Uma ação do governo Lula localizou 49 pessoas que haviam desaparecido durante as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul no final de abril e em maio. As vítimas localizadas estavam em casas de parentes ou em abrigos não oficiais, e outras até mesmo em suas próprias casas. Nesse caso, as equipes policiais locais as convenceram a deixar os locais perigosos e irem para os abrigos.
A iniciativa foi coordenada pela Diretoria de Operações e Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Diopi/Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab),
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O Ministério da Justiça, por meio da Diopi/Senasp, tem apoiado a localização de pessoas que constam como desaparecidas desde o dia 29 de abril, quando começaram as enchentes no estado.
Como funciona a localização de desaparecidos
O Departamento de Inteligência da Polícia Civil do RS tem sido o setor responsável pela elaboração e atualização da listagem de desaparecidos e repassa ao Ciberlab/Diopi para que sejam feitas diligências e pedidos emergenciais utilizando tecnologia de última geração de georreferenciamento. Identificados, os locais são informados às equipes de resgate responsáveis que providenciam o socorro imediato.
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“Considerando a urgência no salvamento dessas pessoas que ainda podem estar ilhadas e em condição de risco, a estrutura do Ciberlab da Diopi continua em monitoramento permanente, inclusive no final de semana e durante as madrugadas, para a localização de novas vítimas em contato direto com a Polícia Civil do Rio Grande do Sul. São, enfim, as forças de segurança que estão fazendo um grande trabalho nesse momento”, afirmou Rodney da Silva, diretor da Diopi.
Parceria com outros estados
A Senasp realiza esse trabalho integrado com as Polícias Civis de Sergipe, Pará e Pernambuco, atuando em conjunto com os policiais do Rio Grande do Sul na localização de desaparecidos nas enchentes.
Os policiais tiveram cooperação de redes sociais e mecanismos de buscas para identificar vítimas que estavam na lista de desaparecidos das cheias do Rio Grande do Sul. As polícias civis desse estado disponibilizaram integrantes do seu efetivo para que, combinando os recursos e conhecimentos, pudessem trazer informações úteis na localização das vítimas.
O chefe de Polícia do Rio Grande do Sul, Fernando Sodré, mencionou que “não há palavras para agradecer esta parceria entre polícia e setor privado. Neste momento tão difícil e desafiador para todos nós, a cooperação tem sido crucial para localizar pessoas e diminuir o sofrimento das famílias. Parabenizo demais a todos os envolvidos nesta força-tarefa, em especial à Senasp e aos integrantes das polícias civis do Sergipe, Pará e Pernambuco”, disse.
Com informações da Agência.Gov