INVESTIGAÇÃO

Caso Gritzbach: segundo policial suspeito de matar delator do PCC é preso

Número de policiais militares envolvidos na execução de empresário já chega a 17, todos presos

Delator do PCC, Vinícius Gritzbach foi executado em plena luz do dia no maior aeroporto do país
Delator do PCC, Vinícius Gritzbach foi executado em plena luz do dia no maior aeroporto do paísCréditos: Reprodução TV Record
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A Corregedoria da Polícia Militar paulista anunciou, nesta terça-feira (21), a prisão do segundo suspeito de executar o empresário Vinicius Gritzbach, delator do PCC, no Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos. Trata-se do soldado da PM Ruan Silva Rodrigues, que trabalha na 3ª Cia do 20 BPM/M.

Segundo a investigação, o cabo Denis Martins, suspeito de ser o primeiro executor, preso preventivamente na última sexta-feira (17); o tenente Fernando Genauro, suspeito de ser o motorista, e o soldado trabalharam juntos. A geolocalização dos celulares dos três mostra que eles estavam no aeroporto no momento do crime, de acordo com o portal G1.

Ruan Silva Rodrigues foi preso de forma temporária por ordem da Justiça Militar e da Justiça comum. Depois de passar por exame de corpo de delito, seguirá para o Presídio Militar Romão Gomes.

Denis Martins e Fernando Genauro foram interrogados nesta terça-feira, e os policiais Giovanni de Oliveira Garcia e Leandro Ortiz, também presos, foram ouvidos como testemunhas. Os PMs negaram envolvimento na execução de Gritzbach. Ao todo, já são 17 policiais militares presos por envolvimento no caso.

A execução de Gritzbach

O empresário foi executado com 10 tiros em 8 de novembro, enquanto deixava o Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos, por dois homens que desceram de um carro preto. O Corpo de Bombeiros prestou os primeiros socorros, mas ele não resistiu aos ferimentos causados pelos disparos. 

Gritzbach era acusado de envolvimento em esquemas de lavagem de dinheiro para o PCC. No acordo de delação premiada assinado com o Ministério Público, entregou nomes de pessoas ligadas à facção e acusou policiais de corrupção.

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