Ações violentas por parte de policiais e agentes de segurança estão cada vez mais frequentes e intensas, especialmente no estado de São Paulo. Imagens que viralizaram nas redes sociais, neste sábado (7), mostram um guarda civil, que estava de folga, agredindo e ameaçando, com arma, um vendedor ambulante.
O caso ocorreu na estação de trem Barueri da Linha 8-Diamante, na região metropolitana de São Paulo, na quarta-feira (4).
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Testemunhas registraram o momento em que o guarda deu golpes com uma arma e tentou algemar o vendedor, que estava deitado no chão.
O guarda mandou o vendedor colocar as mãos na cabeça. Porém, o homem se levantou e caminhou para dentro da estação, sendo puxado pelo agente.
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Em seguida, o guarda tentou dar uma rasteira no homem, mas acabou caindo. Seguranças da ViaMobilidade, concessionária que administra a linha, tentaram separar a briga.
A confusão continuou e seguiu para dentro da estação, com outras pessoas entrando na discussão. O vendedor gritou que era “trabalhador e pai de família”. Em determinado momento, o guarda se identificou como policial e foi desmascarado por uma pessoa, que questionou: “Cadê a viatura?”.
A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo (SSP-SP) alegou que o homem agredido estava vendendo bilhetes de forma irregular.
Já o guarda civil estava como “contratado de uma empresa de segurança responsável pela fiscalização”, segundo a SSP-SP.
Ambos foram encaminhados à delegacia e prestaram depoimento. O ambulante confirmou que vendia bilhetes. Entretanto, destacou que não estava com qualquer material ilícito. Ele foi liberado.
O guarda foi afastado
O guarda, por sua vez, está sendo investigado pela agressão. Ele trabalha na Guarda Civil Municipal de Osasco, também na região metropolitana de São Paulo, e a prefeitura do município informou que, depois da análise das imagens, o agente foi afastado.
“Determinamos, de imediato, o afastamento do agente envolvido e o encaminhamento do vídeo à Corregedoria Geral para a apuração detalhada dos fatos, incluindo a conduta e possíveis atividades realizadas fora do âmbito da corporação”, apontou a prefeitura de Osasco, via nota.
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