O Ministério Público de São Paulo aceitou a denúncia do vereador-eleito de São Paulo Nabil Bonduki (PT) para investigar o prefeito Ricardo Nunes (MDB) pela concessão dos naming rights do Largo da Batata para a Pepsico.
Na semana passada, foi noticiado que a prefeitura concederia o nome do icônico espaço público para a empresa, que renomearia a praça para Largo da Batata Ruffles pelo valor de R$ 1,1 milhão que sequer entraria para os cofres do município, mas seria revertido em melhorias para a infraestrutura do espaço.
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A concessão foi alvo de denúncia e o promotor José Carlos Blat, da Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social da Capital, afirma que podem existir indícios de "concessão ilegal do espaço público às empresas representadas e cessão fraudulenta do nome da praça".
A Subprefeitura de Pinheiros chegou a autorizar que o novo mobiliário da praça remetesse às batatas da empresa, da marca Ruffles. A medida sequer passou pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), que avalia se a medida iria ferir ou não a Lei Cidade Limpa.
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O projeto foi descotinuado pela Pepsico depois da péssima repercussão nas redes sociais e a prefeitura afirma ter suspendido o contrato para avaliação do CPPU.