Após a evidente péssima repercussão sobre a farsa criada por Pablo Marçal (PRTB), candidato a prefeito de São Paulo, contra o adversário Guilherme Boulos (PSOL), enfim, ele resolveu se manifestar.
O ex-coach acabou piorando sua situação e deu uma desculpa ridícula para tentar justificar sua postura rasteira, ao publicar um laudo falso para associar Boulos ao uso de drogas.
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“Eu recebi e publiquei. Não fui eu que dei o laudo, eu só publiquei”, afirmou, sem constrangimento.
Em relação à fraude apontada, inclusive, por duas filhas do médico que assina o laudo, José Roberto de Souza, ele tentou novamente se esquivar da nítida responsabilidade a respeito da fake news que postou.
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“Eu, Pablo, na minha rede social foi postado. Eu não tenho nenhuma ligação com o laudo. Pode perguntar para o Tassio Renan, que é meu advogado e checar”, disse, de acordo com informações da Folha de S.Paulo.
Conforme o documento falso atribuído à clínica Mais Consulta, Boulos teria sido atendido, na unidade do Jabaquara, em São Paulo, em janeiro de 2021, em surto psicótico.
Ainda segundo o laudo falso, o acompanhante do candidato do PSOL teria levado um exame toxicológico que apontaria a presença de cocaína no sangue do atual deputado.
Juiz determina retirada imediata de vídeos
O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, classificou o laudo de falso e concedeu liminar mandando a retirada imediata dos vídeos postados nas plataformas Instagram, TikTok e YouTube fazendo referência à fake news.
“Há plausibilidade nas alegações [dos autores da representação], envolvendo não apenas a falsidade do documento, a proximidade do dono da clínica em que gerado o documento com o requerido Pablo Marçal, documento médico assinado por profissional já falecido e a data em que divulgados tais fatos, justamente na antevéspera do feito”, declarou o juiz.
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