Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia, deu um ultimato, nesta segunda-feira (14), para a Enel. A empresa terá mais três dias para resolver todos os problemas de maior volume relacionados com a apagão que atinge São Paulo desde sexta-feira (11). Mais de 537 mil imóveis ainda estão sem luz.
Além disso, o ministro solicitou ajuda de outras concessionárias para resolver os problemas de falta de energia em São Paulo: Neonergia, Energisa, CPFL e Light enviarão mais 400 eletricistas.
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Silveira destacou, ainda, que quedas de árvores colaboraram para a interrupção do fornecimento de energia. Porém, cobrou que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) cuide do projeto urbanístico da cidade.
“O prefeito de SP aprendeu rápido com seu adversário Pablo Marçal. A Enel vence seu contrato em 2028. Nós não trabalhamos com narrativa, nós trabalhamos com fatos. Mais de 50 por cento dos eventos foram causados por árvores caindo. Nós estamos levando esse ponto para uma discussão no governo federal. Municípios que não cumprem com sua responsabilidade tem que dar pelo menos a liberdade ao setor de distribuição de cuidar”, declarou Silveira.
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Previsões “furadas”
A maioria das 537 mil casas sem luz se localiza na capital. Em São Paulo, segundo boletim divulgado pela Enel, na manhã desta segunda-feira (14), há 354 mil clientes sem energia elétrica.
Há informações de clientes de que a Enel dava previsões de normalização dos serviços em horários que já tinham passado ao contatar canais oficiais da empresa.
Darcio Dias, diretor de operações da concessionária, informou, em entrevista à TV Globo, que a situação em curso é pior do que a de novembro de 2023, quando a capital e a Grande São Paulo passaram quatro dias sem energia.
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