Moradores de diferentes regiões de São Paulo e cidades vizinhas do ABC e Região Metropolitana vêm, desde domingo (13), realizando protestos contra o apagão elétrico que atinge a capital paulista e outros municípios do estado. Milhões de pessoas ficaram sem luz na última sexta-feira (11) após uma forte chuva e muitas delas seguem no escuro nesta segunda-feira (14).
Revoltada, a população protesta contra Enel, empresa responsável pela gestão e distribuição de energia em São Paulo e algumas cidades vizinhas, e contra o descaso do prefeito da capital paulista e candidato à reeleição Ricardo Nunes (MDB).
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Um dos protestos aconteceu no Rodoanel Mário Covas, na divisa entre São Paulo e São Bernardo do Campo. Os manifestantes fecharam totalmente a rodovia no sentido Regis Bittencourt, causando 1km de congestionamento. A Policia Militar (PM) interviu com bombas de efeito moral e dispersou a manifestação.
Moradores do Grajaú e de Parelheiros, na Zona Sul da capital paulista, também protestaram contra a falta de luz e a inércia da Enel e do prefeito Ricardo Nunes em fornecer solução para o problema.
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Outra manifestação contra o apagão foi registrada na altura do km 12 da Via Anchieta, em São Bernardo do Campo, sentido São Paulo. Os manifestantes bloquearam parte da rodovia com pneus em chamas.
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A resposta do presidente da Enel sobre o apagão em São Paulo
Na noite deste domingo (13), o presidente da Enel, Guilherme Alencastre, participou de uma reunião com a Aneel e os representantes das empresas responsáveis pelo fornecimento de energia em todo o estado de São Paulo.
Durante o encontro, Alencastre foi pressionado a fornecer um prazo concreto para o restabelecimento da energia em São Paulo. No entanto, sua resposta surpreendeu os presentes e gerou uma onda de críticas.
"Temos um plano de contingência que foi acionado. Embora o evento climático tenha ultrapassado as previsões, isso nos servirá como aprendizado para evoluirmos e aprimorarmos nossas futuras previsões", afirmou o presidente da Enel.