CHEFIA DA PRF

Histórico: Primeira mulher é escolhida para assumir comando da PRF no DF

Adriana Pivato, que atua há quase duas décadas na segurança pública, foi nomeada pelo ministro Ricardo Lewandowski

Adriana Pivato está há 18 anos na Polícia Rodoviária Federal.Créditos: Divulgação / Ministério da Justiça
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A policial Adriana Mancilha Pivato foi nomeada Superintendente da PRF no Distrito Federal e se tornou a primeira mulher a ocupar este cargo na história. A nomeação, oficializada no Diário Oficial da União na segunda-feira (22), foi realizada pelo Ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski

“Após quase duas décadas de PRF, de segurança pública, me sinto honrada e desafiada com a função. Por toda a minha trajetória na PRF, como uma mulher que lutou para conquistar seu espaço na polícia, espero poder fazer uma boa gestão para o engrandecimento da PRF e o bem dos policiais”, declarou Pivato.

A nova chefe da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no Distrito Federal (PRF-DF) ingressou na corporação em 2006 e ao longo de sua carreira acumulou funções estratégicas em diversas áreas do órgão, como:

  • Núcleo de Operações Especiais (NOE/MS);
  • Universidade Corporativa da PRF (UniPRF);
  • Núcleo de Educação Corporativa (NEC/CE).

Além disso, Pivato é graduada em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF), possui uma especialização em Atividades Motoras e obteve pós-graduação em Treinamento Desportivo e Educação Transformadora: pedagogia, fundamentos e práticas, concedida pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

Durante seu tempo no serviço público federal, ela desempenhou funções no Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República e participou de várias missões internacionais. Essas incluem a COP21 em Paris, a 68ª Assembleia-Geral das Nações Unidas em Nova York, a Missão de Paz no Haiti e a Cúpula do Brics.

A chefe da PRF substitui Igor Ramos, que estava no cargo desde o início do ano passado. A nomeação ocorre em meio a uma crise na cúpula da PRF, com acusações de troca de dossiês e uso indevido do sistema da corporação. Segundo apuração, a Corregedoria da PRF identificou que o número dois da PRF no DF, Rafael Silva, consultou dados pessoais do diretor-geral da corporação, Antônio Oliveira, de forma irregular. Silva também teria participado da elaboração de um dossiê contra a atual cúpula da PRF.