Um brasileiro de apenas cinco anos de idade passou a integrar a lista de pessoas superdotadas — condição do neurodesenvolvimento que indica desempenho cognitivo elevado e um alto nível de Quociente de Inteligência (QI), que usa métodos de avaliação para quantificar a média de inteligência de um indivíduo.
O garoto Thomas Manke, natural de Blumenau (SC), agora faz parte da Mensa (a palavra vem do latim e significa "mesa"), entidade composta por pessoas com QI significativo, que reúne, internacionalmente, cerca de 150 mil participantes. Já no Brasil, a Mensa reúne em torno de duas mil pessoas, cujo quociente de inteligência é maior do que o de 98% da população.
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Para ingressar na Mensa, é preciso fazer uma prova que mede a inteligência, de acordo com os testes de QI mais aceitos mundialmente, como o Stanford-Binet e o Cattell.
Eles compõem testes de lógica, inteligência fluida (definida pela capacidade de resolver novos problemas sem conhecimento prévio) e razonamento verbal, capacidade de identificação de padrões visuais-espaciais, memória e inteligência cristalizada (definida pelo conhecimento adquirido).
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Thomas, o jovem brasileiro a integrar o grupo seleto da Mensa, aprendeu a ler com três anos, antes de ir para a escola, e decorou todos os países do mundo — sabia listá-los, inclusive, na ordem de menor para maior em espaço territorial, como narra reportagem do G1.
Em 2024, uma avaliação neuropsicológica quantificou, para Thomas, um QI de 135, considerado muito próximo da superdotação.
Para se ter uma ideia, a média do QI costuma variar entre:
- 80 - 89: capacidade cognitiva normal;
- 90 - 109: faixa padrão para a maioria dos indivíduos;
- 110 - 119: acima da média, com habilidades cognitivas um pouco superiores;
- 130 - 144: alto desempenho cognitivo, no nível de sociedades como a Mensa;
- 145+: nível intelectual raro, classificado como "genial".
De forma geral, a média do índice brasileiro é de 89 pontos.
De acordo com os pais de Thomas, o menino se interessa principalmente por matemática e geografia, domina o xadrez e gosta de jogos de tabuleiro.
Além de ser competente em matérias escolares, ele costuma fazer muitas perguntas — em geral auxiliado por dispositivos eletrônicos, como a Alexa, pelo YouTube e por livros.
