PORSCHE

Playboy do Porsche vai ficar preso e irá a júri popular

Justiça decidiu manter a prisão preventiva e levar a júri popular Fernando Sastre, que matou um homem e feriu gravemente outro após causar acidente

Empresário Fernando Sastre, que ficou conhecido como 'Playboy do Porsche'.Créditos: Reprodução/TV Globo
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O empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, conhecido como o Playboy do Porsche, será levado a júri popular por ter causado um acidente no dia 31 de março, em São Paulo, que matou um homem e feriu outro.

O Tribunal de Justiça (TJ) publicou a decisão neste sábado (28), O julgamento, no entanto, ainda não tem data marcada.

Sastre é acusado pelo Ministério Público de São Paulo (MP-SP) de beber e provocar um acidente trânsito a mais de 100 km/h na Avenida Salim Farah Maluf.

Relembre o caso

Em março, Fernando Sastre estava a 156 km/h quando bateu o Porsche na traseira do carro do motorista de aplicativo Ornaldo Silva Viana, de 52 anos, que morreu. A Polícia Civil concluiu o inquérito e pediu a prisão preventiva de Sastre. 

Por meio de uma nota, o Ministério Público de São Paulo declarou que a promotora Monique Ratton se manifestou pela prisão de Fernando Sastre para evitar que ele influenciasse as testemunhas. Ainda de acordo com o MPSP, Sastre consumiu álcool em dois estabelecimentos antes de pegar o seu Porsche, bater e matar um trabalhador de aplicativo.

Imagens das câmeras corporais dos policiais que atenderam a ocorrência do caso do Porsche mostram Fernando Sastre de Andrade Filho sendo liberado do local pela Polícia Militar sem realizar o teste do bafômetro.

Após o acidente, a mãe de Fernando, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, foi ao local e retirou o motorista da cena do crime com o aval da PM, afirmando que o levaria ao hospital. No vídeo divulgado, é possível ver o tratamento dado a Fernando. 

A policial pergunta para o motorista o que aconteceu, e Fernando diz que estava saindo com Marcus (amigo e carona de Fernando, que também ficou ferido) e que estavam indo para casa quando aconteceu um "acidente horrível", e que não se lembrava de "mais nada". A policial questiona se ele só se recorda mesmo disso, e Fernando confirma.

A agente, então, pede para que ele leia o depoimento e assine, e em seguida o libera com a mãe. "Pode ir agora?", diz Daniela. A policial apenas pergunta para qual hospital ela vai levar Fernando e libera os dois. "Pode ir", permite. Veja nesta matéria da Fórum.

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