Na noite de domingo (4), a Comissão do Conselho Federal de Medicina (CFM), que passa por processo eleitoral, reverteu a cassação da Chapa 1, formada pela médica Rosylane Rocha, candidata a conselheira titular, que exaltou os atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
A chapa, composta por Rosylane e Sérgio Tamura como suplente, foi suspensa no sábado (3) pela comissão regional eleitoral do Distrito Federal após a candidata compartilhar uma falsa pesquisa em que aparecia em primeiro lugar.
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A chapa divulgou a pesquisa no Whatsapp e no Instagram, mas não apresentou documentos nem detalhes que comprovassem que os dados eram verdadeiros. Porém, em menos de 24h, o presidente da comissão nacional eleitoral do CFM, Aldemir Humberto Soares, considerou a decisão desproporcional e reverteu a cassação.
O presidente da comissão também achou excessivo considerar "divulgação de informação falsa" o compartilhamento da pesquisa nas redes sociais.
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Em 2023, Rosylane Rocha, que atualmente é segunda-vice-presidente do CFM, se envolveu em polêmicas após exaltar os ataques golpistas às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro do ano passado.
Na época, ela compartilhou uma foto dos atos com a legenda "agora vai" e chamando de "pessoas de bem" os manifestantes que invadiram e destruíram prédios do Executivo, do Legislativo e do Judiciário em Brasília.