A juíza Cleuza Gonçalves Lopes, do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região (TRT-18), em Goiânia, perdeu a paciência e a compostura na semana passada, durante uma audiência virtual. Em determinado momento, ela afirmou que teria uma “alegria enorme” se deixasse de julgar o processo em questão.
Além disso, após ser corrigia pela advogada por conta de um detalhe, ela não se conteve e exclamou:
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“A ata é minha, eu escrevo o que eu quiser nela”, disse: “Que merda de diferença faz?”. Ao ser questionada sobre o xingamento, rebateu: “Isso mesmo”.
Veja o vídeo:
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"Odeio fazer audiência virtual"
A juíza ainda reclamou: “Odeio fazer audiência virtual. Odeio. E não é pouco não. Todo mundo se acha no direito. […] Todo mundo acha que é juiz nas audiências virtuais.”
Procurada, a juíza Cleuza Gonçalves Lopes não respondeu.
Procurado pela coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, o TRT afirmou que a audiência virtual em questão está em sigilo e que sua divulgação é uma “violação legal”.
“O tribunal ressalta que preza sempre pelo respeito mútuo, urbanidade e cooperação com todos os órgãos que compõem o sistema de justiça. A Justiça do Trabalho goiana reafirma sua crença nas relações harmoniosas e respeitosas que tem cultivado com a advocacia ao longo de seus quase 34 anos de existência”, disse ainda o TRT de Goiás.