A família de Fernando Sastre de Andrade, que ficou conhecido como o playboy do Porsche, acusado de matar um motorista de aplicativo após beber e dirigir a mais de 100 km/h, também será investigada. Segundo investigação aberta nesta segunda-feira (1º), pela Polícia Civil a mando da Justiça de São Paulo, os parentes de Sastre podem ter cometido fraude processual.
Testemunhas ouvidas pela Justiça na última sexta-feira (28), afirmam ter visto, logo após o acidente e antes da chegada da perícia, familiares de Fernando Filho retirando garrafas de vidro de dentro do Porsche. As testemunhas, no entanto, não puderam precisar se havia bebidas alcoólicas nas garrafas. Mesmo assim, o Ministério Público (MP) pediu para a Justiça que investigasse o caso. O juiz Roberto Zanichelli Cintra, da 1ª Vara do Júri, atendeu à solicitação da promotora Monique Ratton na última sexta.
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Sastre, que está preso preventivamente pelos crimes de homicídio e lesão corporal, nega que bebeu e também que dirigia em alta velocidade.
Retirando garrafas
A mãe de Fernando Filho, Daniela Cristina de Medeiros Andrade, e o tio dele, Marcelo Sastre de Andrade, foram vistos no local do acidente através de vídeos gravados por câmeras corporais dos agentes da Polícia Militar. Nenhum dos dois foi encontrado pela reportagem do g1 para comentar o assunto.
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A mãe de Fernando não foi ouvida nessa audiência do processo do homicídio e da lesão corporal contra se filho. Já o tio do empresário afirmou à Justiça que as garrafas não tinham bebida alcoólica dentro. E que não sabia o que aconteceram com elas após a batida, já que o Porsche ficou aberto e várias pessoas se aproximaram do veículo.
Os advogados de Sastre afirmaram que “a defesa desconhece a abertura do inquérito e também não irá se manifestar em respeito ao segredo de Justiça”.