Preso em São Paulo, o empresário Fernando Sastre de Andrade Filho, de 24 anos, não assimilou muito bem a primeira noite que passou na cadeia. Fontes policiais apontaram que ele chorou muito, não comeu e não dormiu.
O “Playboy do Porsche”, como vem sendo chamado, é acusado de dirigir embriagado, bater seu carro de luxo, avaliado em mais de R$ 1 milhão, a 156 km/h e matar o motorista de aplicativo Ornaldo Viana, de 52 anos, em São Paulo.
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O empresário se entregou à Polícia Civil, nesta segunda-feira (6), à tarde, depois que a Justiça decretou sua prisão preventiva. Porém, antes disso, ele ficou três dias foragido.
Fernando passou a noite em uma carceragem do 31º DP, na Vila Carrão, capital paulista, junto com, pelo menos, dois suspeitos, presos em flagrante por outros crimes.
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Ele se tornou réu por homicídio qualificado e lesão corporal gravíssima. Além da morte do motorista de aplicativo, o estudante Marcus Vinicius Machado Rocha, de 22 anos, que estava de carona no Porsche dirigido por Fernando, é outra vítima.
Justiça nega habeas corpus
A 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu, por unanimidade, nesta terça-feira (7), indeferir o pedido de habeas corpus (HC) e, com isso, manter na cadeia o “Playboy do Porsche”.
Os ministros da Corte concordaram, ainda, que o acusado deve ficar recolhido na Penitenciária de Tremembé, no interior de São Paulo, conhecida como o “Presídio dos Famosos”. Lá estão ou já ficaram o ex-jogador Robinho, Alexandre Nardoni, Cristian Cravinhos, Gil Rugai e Lindemberg Alves.
A ministra Daniela Teixeira, relatora do HC, destacou não ter viso “nenhuma ilegalidade” na ordem de prisão, concordou que houve “fatos novos” para justificá-la, como o resultado de perícia, e, ainda, foi favorável à tese de que o empresário descumpriu medida cautelar, pois deixou o endereço informado à Justiça sem autorização.