PEELING DE FENOL

Natália Baker anunciava aulas online de peeling de fenol por quase R$ 5 mil

Anúncios com técnicas inovadoras eram feitos antes dela ser acusada pela morte de Henrique da Silva Chagas, de 27 anos

Natália Becker.Créditos: Reprodução
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Natália Becker divulgava em suas redes um curso online em que prometia ensinar uma técnica inovadora com o método Mellan-Peel, que ela diz ter sido criado por ela. O curso era anunciado por R$ 4.990,00. A influenciadora anunciou em coletiva de imprensa, na semana passada, que aprendeu a aplicar peeling de fenol em um curso on-line cujo valor pago por ela foi R$ 500.

Becker é acusada pela morte de Henrique da Silva Chagas, de 27 anos, após fazer o mesmo procedimento estético no último dia 3, em sua clínica, no Campo Belo, Zona Sul de São Paulo. Segundo a polícia, o rapaz pagou R$ 4,5 mil pelo procedimento.

O anúncio

“Chegou a hora de vocês, profissionais da área da estética e da saúde, aderirem a esse método incrível dentro de seu consultório. Eu vou passar para vocês todo o meu conhecimento através do curso. É o melhor curso de melasma que vocês já viram”, diz ela no vídeo publicado em suas redes.

“E vocês terão acesso a todo o conteúdo, aos produtos e vão conseguir ser profissionais de sucesso na área do melasma. Vou passar todo o meu conhecimento que demorei anos aprendendo. A gente desenvolveu os melhores produtos para vocês controlarem o melasma. E esse tratamento mudou a minha vida e vai mudar a de vocês também”, afirma também.

"Não precisa de faculdade"

Os candidatos ao curso recebiam mensagem afirmando que “não precisa faculdade para trabalhar com o método Mellan-Peel”: “Qualquer um pode começar do zero e fazer o primeiro atendimento em 8 dias”, dizia um dos textos.

Uma internauta, de acordo com a coluna de Fábia Oliveira, no Metrópoles, revelou que o segundo grupo com lista de espera dos interessados do curso já contava com quase mil pessoas. As aulas deveriam começar no dia 30 de maio, pouco antes da morte de Henrique. O curso, no entanto, foi adiado com a justificativa de um “problema na plataforma”.