CRISE CLIMÁTICA

Colapso de Porto Alegre: Centro ficará sem luz e 21 bairros terão a água cortada

Situação da capital gaúcha é de calamidade; Confira as regiões que serão afetadas pelo desabastecimento de água e eletricidade

Muro do Cais Mauá, em Porto Alegre.Créditos: Reprodução/X
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A CEEE Equatorial (empresa que faz a distribuição de energia elétrica) e o Dmae (Departamento Municipal de Água e Esgotos) anunciaram na tarde desta sexta-feira (3) que diversas regiões de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, podem ter os abastecimentos de água e eletricidade cortados em virtude da situação de colapso ocasionada pelos temporais na região.

O desligamento de eletricidade, por exemplo, vai afetar pelo menos 4 mil clientes na região central, sobretudo imóveis localizados nas avenidas Mauá, Borges de Medeiros e Independência. A famosa rua Riachuelo e a Rodoviária também devem ficar no escuro. Essa é a região onde está o Cais Mauá, que conta com o enorme muro de proteção contra cheias do Guaíba que está em vias de colapsar.

A CEEE Equatorial afirma que está monitorando a situação e que os cortes serão feitos de forma preventiva para evitar maiores danos à população.

Já o fornecimento de água deve ser cortado em 21 bairros, uma vez que o Sistema de Abastecimento de Água Moinhos de Vento não tem condições de seguir operando por conta das inundações.

Auxiliadora, Azenha, Bela Vista, Bom Fim, Centro Histórico, Cidade Baixa, Farroupilha, Floresta, Independência, Jardim Botânico, Menino Deus, Moinhos de Vento, Mont Serrat, Partenon, Petrópolis, Praia de Belas, Rio Branco, Santa Cecília, Santana, São João e Três Figueiras são os bairros que devem ficar sem água a partir das próximas horas.

No caso do Centro Histórico, a Defesa Civil já pediu que moradores, comerciantes e frequentadores em geral deixassem a área. De acordo com o órgão, os alertas são de “inundação extrema” do Guaíba e áreas próximas ao rio devem ser evitadas.

De acordo com informações que constam nos meios de comunicação, a capital gaúcha já tem mais de 500 desabrigados e 29 pontos da cidade que estão ilhados. Essas pessoas já teriam sido realocadas em abrigos da Prefeitura, que agora tenta viabilizar novos espaços para desabrigados.