Duas grandes universidades do Rio Grande do Sul, a Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc) e a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), estão recolhendo doações de radinhos e pilha.
Com cerca de 250 mil pontos do estado sem energia elétrica, os antigos equipamentos se tornaram, novamente, imprescindíveis para que as pessoas que estão isoladas em situações emergenciais recebam notícias a respeito de serviços assistenciais.
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Por conta disso, grupos de voluntários têm arrecadado rádios e pacotes de pilhas para entrega-los às comunidades mais afetadas. Segundo reportagem de O Globo, apenas nesta quarta-feira (15), 14 rádios foram entregues em Sinimbu, município da região do Vale do Rio Pardo que está, em partes, sem acesso à internet. Outros aparelhos foram distribuídos em Santa Cruz do Sul e Santa Maria.
Por mais incrível que pareça, as ondas curtas do rádio são as únicas que permitem, em situações de catástrofe, a transmissão em vastas áreas da superfície terrestre, ultrapassando fronteiras.
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Por conta disto, o Ministério das Comunicações informou que as rádios comunitárias do Rio Grande do Sul poderão formar redes de comunicação, enquanto durar a situação de calamidade pública, para transmitir exclusivamente conteúdos de auxílio às vítimas, inclusive utilizando o material produzido pela Empresa Brasil de Comunicação.
Um dos transmissores em ondas curtas da Rádio Nacional da Amazônia foi direcionado pela Empresa Brasileira de Comunicação (EBC) para a região Sul. A emissora vai dedicar duas faixas diárias de conteúdo com informação, prestação de serviços, emissão de sinais de alerta e participação dos ouvintes.
Como doar rádios de pilha
Os radinhos de pilha estão em desuso e tem muito sido difícil encontra-los à venda.
Voluntários estão arrecadando doações de equipamentos em bom estado e pacotes de pilha; basta entregá-los no hall da Reitoria da UFSM. Quem preferir ajudar com dinheiro, deve usar o pix doeumradio@gmail.com; cada aparelho custa, em média, R$ 40.