RIO GRANDE DO SUL

Porto Alegre: Veja quando o aeroporto Salgado Filho deve reabrir

Construído às margens do Guaíba, imagens do aeroporto completamente alagado chocaram o país; Voos foram cancelados por tempo indeterminado na última semana

O aeroporto Salgado Filho totalmente alagado.Créditos: Reprodução/X
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O Aeroporto Salgado Filho, construído às margens do Guaíba em Porto Alegre, foi completamente alagado pelas inundações que atingem a capital do Rio Grande do Sul desde a última semana. Em 6 de maio, quando suas pontes de embarque já se confundiam com um cais de porto em fotos aéreas, todos os voos foram cancelados por tempo indeterminado.

Os estragos não ficaram apenas na pista de pouso e decolagem, mas o próprio hall do aeroporto teve um alagamento de cerca de 1 metro. Além disso, dada a evacuação do prédio, uma operação da Polícia Federal precisou retirar 3 mil armas das forças de segurança que eram guardadas ali. O objetivo para prevenir que fossem levadas por criminosos durante um possível saque.

Inicialmente a previsão para reabertura do aeroporto era para 30 de maio, mas o prazo acabou estendido para setembro depois que a Aeronáutica suspendeu as atividades por mais 90 dias além do prazo inicial. A medida já foi confirmada para o grupo Globo mas ainda será anunciada oficialmente.

De acordo com as informações que constam na imprensa, nem o poder público e nem a Fraport – empresa concessionária que administra o aeroporto – sabem informar as atuais condições da pista ou estipular um prazo exato para a limpeza e manutenção do Salgado Filho depois que as águas baixarem.

“O que estão dizendo é que enquanto não secar, não tem como fazer uma vistoria técnica de engenharia para dar sinalização de quando volta a reabrir”, declarou Sebastião Melo (MDB), o prefeito de Porto Alegre, à CBN.

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou no início da tarde que o Estado já registrou 148 mortes em decorrência das inundações. 124 pessoas estão desaparecidas, 806 estão feridas, 77 mil estão em abrigos e mais de 500 mil estão desalojadas.