TRAGÉDIA NO RS

Vídeo impressionante viraliza: morador de Porto Alegre enfrenta águas ao sair de casa

O nível do Guaíba voltou a subir e pode bater novos recordes nos próximos dias, segundo projeção da UFRGS

Homem enfrenta as águas em Porto Alegre.Créditos: Reprodução de Vídeo
Escrito en BRASIL el

Um vídeo impressionante postado nas redes sociais nesta terça-feira (14) mostra um morador de Porto Alegre (RS) enfrentando a força das águas ao tentar sair de casa.

As imagens viralizaram rapidamente. O pré-candidato a prefeito de São Paulo e deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) postou o vídeo em suas redes sociais e comentou:

“O Rio Guaíba voltou a subir e está inundando áreas onde a água já começava a baixar. Além disso, agora as temperaturas também estão caindo. Ou seja, a situação continua muito crítica, e o Rio Grande do Sul ainda precisa muito da solidariedade de toda a sociedade. Quem puder, continue contribuindo com doações, em especial de roupas de frio em bom estado, água, alimentos e produtos de higiene e limpeza”, escreveu.

Veja abaixo:

Nível do Guaíba

O nível do Guaíba, em Porto Alegre (RS), voltou a subir nesta terça-feira (14). De acordo com a última atualização do boletim da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), as águas atingiram 5,22 metros.

Segundo uma projeção divulgada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) no domingo (12), o Guaíba pode ultrapassar o pico de 5,33 metros, registrado em 5 de maio, entre terça e quarta-feira (15/5).

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou, na manhã desta terça-feira, que o lago pode ultrapassar os níveis da cheia da semana passada e que o Rio Gravataí está seguindo o mesmo padrão, devido às chuvas intensas que castigam a região.

Número da tragédia atualizados

O número de mortos em consequência dos temporais e enchentes que assolam o estado desde o final de abril subiu nesta terça-feira (14) para 148. Segundo a Defesa Civil, 124 pessoas estão desaparecidas e 806 ficaram feridas.

O número de pessoas fora de casa é de 615,4 mil. No total, 76,8 mil estão em abrigos e 538,5 mil estão desalojados (em casa de amigos e parentes).