Dois policiais foram filmados no último domingo (7), agredindo uma mulher e ameaçando atirar em um homem em uma comunidade do Maracá, em Mazagão, região metropolitana de Macapá.
Durante a ação truculenta, um dos policiais aponta a arma para o homem e afirma: “eu atiro e te mato”. O comando geral da Polícia Militar (PM) informou em nota que está apurando o caso (Veja abaixo).
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O coronel Adilton Corrêa, comandante da corporação, informou à Rede Amazônica que os dois policiais foram afastados. Ele disse ainda que eles não faziam parte do 13° Batalhão de Policiamento Rural (BPRU/AP), que atende a localidade.
Eles estavam reforçando o policiamento na região, e pertencem ao 6° batalhão da PM que atual na capital.
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“Não atire no meu filho, por favor”
No momento da abordagem, pessoas consumiam bebida alcoólica no local. Os dois policiais se aproximaram de uma mulher que aparece visivelmente alterada e pede para que os militares não lhe batam.
Ela quebra um copo na mesa e, ao tentar se equilibrar, esbarra numa cadeira e cai. Neste momento, um dos PMs lhe dá um tapa no rosto e ela cai no chão. Um homem se aproxima e tenta interceder, mas é empurrado por outro PM que saca o revólver e o ameaça: “eu te atiro e te mato aqui”, disse o policial.
A mulher agredida, então, pede: “não atire no meu filho, por favor”. A confusão continua e ela é empurrada novamente por um dos policiais.
“É assim que vocês querem tratamento, né?! Está todo mundo de boa aqui [...]”, diz outro trecho do vídeo.
Veja abaixo:
Veja nota da PM na íntegra
A Polícia Militar do Amapá esclarece que na manhã de hoje, 08 de abril, tomou conhecimento de um fato ocorrido no distrito do Maracá, no município de Mazagão, área de circunscrição do 13º Batalhão da PMAP, envolvendo populares e uma equipe da Polícia Militar durante o atendimento de uma ocorrência policial.
A Polícia Militar esclarece que tão logo tomou conhecimento do fato, o Comando da instituição determinou a imediata apuração das circunstâncias da ocorrência e coleta de informações para a abertura de procedimento apuratório. Ressalta ainda que todos os desdobramentos da ocorrência estão sendo acompanhados pela Corregedoria-Geral conforme prevê a legislação vigente.
Diretoria de Comunicação da PMAP
Com informações do g1