TROPA DESCONTROLADA

CENAS FORTES – PM agride mulher de 63 anos: “era um menino e não parava de bater”

Abordagem da PM de Tarcísio de Freitas envolveu o filho da senhora que entrava com sua moto na garagem de casa: “eles quebraram tudo”

PM agride senhora em Barueri.Créditos: Reprodução de Vídeo
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O empresário Juarez Higino Lima Júnior parou com a moto na porta de sua casa na noite desta quarta-feira (4), no Jardim Regina Alice, em Barueri (SP), para conversar com seu pai. Policiais militares o abordaram e perguntaram sobre o veículo. Juarez, então, informou que o guardaria na garagem.

Segundo informou à Folha Bianca de Lara, ex-mulher de Juarez, "eles vieram querendo arrancar a moto da garagem e pediram apoio. Quando chegou o apoio, eles entraram arrebentando o portão e batendo em todo mundo que estava lá", afirma. "Agrediram sem motivo algum. Foi abuso de poder. Foi isso o que aconteceu".

Uma as agredidas foi a empresária Lenilda Messias, de 63 anos, mãe de Juarez, que tentou interceder a favor do filho. Ela aparece nas imagens aos prantos e com o rosto sangrando. A empresária precisou de atendimento médico e, em seguida, foi levada para uma delegacia.

Um menino

De acordo com Bianca, o policial que agrediu Leonilda tem aparência de "praticamente um menino" e não parava de bater. "A intenção era machucar. E machucou".

Um policial mais velho aparece no vídeo tentando impedir a continuidade das agressões.

"Eles quebraram carros, deixaram um monte de coisa quebrada", prossegue Bianca. "Entraram para acabar com tudo, sem motivo. Alguns pediram desculpa, mas eu não aceito. Quero que a justiça seja feita."

O que diz o governo de São Paulo

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) afirmou em nota que a "Polícia Militar analisa as imagens para apurar a data e as circunstâncias do ocorrido, bem como identificar os policiais envolvidos para que medidas cabíveis sejam tomadas".

"A instituição reforça seu compromisso com a transparência e assegura que qualquer ocorrência envolvendo excessos ou desvios de conduta será rigorosamente investigada, e os agentes, punidos", prossegue a nota.

A família afirmou ainda que pretende denunciar o caso à Corregedoria da Polícia Militar. A Unegro (União de Negros e Negras pela Igualdade) de Barueri encaminhou os vídeos à Ouvidoria das Polícias.

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