Duas mulheres homônimas. Duas Neides internadas na Santa Casa de Ribeirão Preto. Neide Basso de Oliveira, 81, e Neide Rossi Benzi, 73. A de sobrenome Basso morreu às 14h30 de sábado (30), mas a unidade avisou a família de Rossi.
O erro, no entanto, só foi notado no velório, no domingo (1º). O corpo havia sido levado para o enterro em Cravinhos, a cerca de 23 quilômetros de distância do hospital. A família, então, voltou ao hospital e constatou que a Neide dada como morta estava viva.
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Se houve alívio por um lado, por outro uma profunda decepção. A família de Basso só foi avisada de sua morte no domingo. Ela havia sido internada em Pontal (SP) há dez dias com uma infecção renal, mas precisou ser intubada e transferida para Ribeirão Preto, disse o irmão dela ao Balanço Geral da Record TV. Apesar da informação, ninguém reconheceu o corpo dela.
Após a família que velou a Neide errada fazer o reconhecimento, o corpo de Basso foi levado novamente para o hospital em Ribeirão Preto e, de lá, encaminhado para ser velado em Pontal na manhã desta segunda-feira (2).
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Segundo o UOL, Rossi está viva e segue internada na Santa Casa de Ribeirão Preto.
Corpo de volta
Após o reconhecimento pela família que velou a mulher errada, o corpo foi encaminhado novamente para o hospital em Ribeirão Preto. O corpo de Basso foi velado no município de Pontal (SP) na manhã desta segunda-feira (2). A família de Basso pretende acionar a Justiça após o episódio.
O UOL apurou que Rossi está viva e segue internada na Santa Casa de Ribeirão Preto.
O que diz a Santa Casa
A Santa Casa afirmou ao UOL lamentar "profundamente a perda" e disse prestar solidariedade aos familiares. "A instituição reforça seu compromisso e se coloca à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos à família, oferecendo todo o acolhimento necessário, suporte e assistência", disse em nota.
O hospital disse também que vai realizar uma "análise interna detalhada" para apurar os fatos.