Ao menos sete policiais militares de São Paulo, estado administrado por Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) invadiram o velório de Guilherme Alves Marques de Oliveira, de 18 anos, assassinado por PMs, e espancaram os presentes, incluindo a mãe do rapaz Nilséia Alves.
O irmão do rapaz assassinado foi retirado do velório pelo pescoço ao tentar defender a mãe - ele FOI preso por desacato e solto no fim do dia.
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As agressões no velório aconteceram nesta sexta-feira (18), um dia após o assassinato de Guilherme e de Luis Silvestre da Silva Neto, de 21 anos, durante intervenção da PM no Jardim Vitória.
Segundo o registro da ocorrência, os policiais dispararam 27 tiros para assassinar os dois jovem. Um dos PMs foi responsável por 15 disparos.
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Os PMs alegam que houve troca de tiros e dizem ter apreendido com os rapazes uma mochila com drogas e armas com numeração raspada.
As famílias, no entanto, negam que os rapazes tenham antecedentes criminais. Guilherme foi alvo de disparos no tórax, no abdômen e no joelho. Luís foi morto com um tiro na cabeça.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) afirma que o caso foi registrado como morte decorrente de intervenção policial, tráfico de drogas, associação para o tráfico, localização/apreensão de objeto e tentativa de homicídio pela Delegacia Seccional de Bauru e será investigado pela Polícia Civil.
Em relação ao velório, a SSP diz que vai “apurar a conduta dos policiais envolvidos e adotar todas as medidas cabíveis”.