O ativista Thiago Ávila revelou neste domingo (6) que foi intimidado por um policial militar de Florianópolis (SC) ao denunciar suposta prática de compra de votos na porta de uma seção eleitoral na capital catarinense.
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Segundo Ávila, integrantes da equipe de um vereador e candidato à reeleição do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro, estariam oferecendo churrasquinho aos eleitores na porta de uma escola onde ocorre votação. A conduta configura boca de urna, que é a prática, vetada pela Justiça, de coagir ou influenciar eleitores com benefícios no dia do pleito e próximos às seções eleitorais.
Quando denunciou o caso à PM, entretanto, o agente teria tirado sarro, questionando o porquê Ávila não foi comer churrasco também, e depois ainda teria ameaçado o conduzir a uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência. O ativista, entretanto, não cedeu e, após discussão, os policiais decidiram acabar com o churrasco oferecido pela equipe de campanha do vereador.
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