Daiana Dias, a ex-esposa de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, que morreu numa ação tentando explodir o Supremo Tribunal Federal, no mês passado, faleceu nesta terça-feira (3), duas semanas após ter sido internada com 100% do corpo queimado.
Ela se autoimolou e incendiou também a casa onde eles viveram, Rio do Sul (SC), na madrugada de 17 de novembro, e onde funcionava a oficina de chaveiro em que o terrorista trabalhou por anos.
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Internada no Hospital Geral Tereza Ramos, no município de Lages, Daiana chegou a dar informações para a polícia e a imprensa sobre as atividades do ex-marido, um fundamentalista bolsonarista que desfez a união que mantinha com ela para ir viver em Brasília e planejar o atentado frustrado.
Vizinhos, à época do ataque terrorista, disseram que Daiana e Tiü França tiveram uma separação tumultuada e que o então chaveiro mudou-se rapidamente para a capital federal depois de romper a relação com a mulher. Testemunhas do dia em que a ex-mulher colocou fogo em si mesma contaram que ela reivindicava protagonismo no atentado contra o STF, porque “os dois [ela e Tiü França] teriam planejado tudo juntos”.
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Mesmo com as chamas destruindo tudo na pequena casa de madeira onde o casal viveu, e onde Daiana seguia morando, a Polícia Federal e a Polícia Civil de Santa Catarina disseram que as investigações não foram prejudicadas, uma vez que todo o material interessante para o inquérito já teria sido apreendido dias antes.
