ATENTADO

Incêndio na casa de Tiü França: o que diz a Polícia Civil de Santa Catarina

Polícia Federal confirmou que vai investigar fogo na casa do terrorista bolsonarista

Ex-esposa de bolsonarista é a principal suspeita do incêndio na casa de França.Casa incendiada com cordão de isolamento do corpo de bombeirosCréditos: Corpo de Bombeiros
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A Polícia Civil de Santa Catarina anunciou neste domingo (17) a abertura de um inquérito para apurar o incêndio ocorrido na residência de Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiü França, bolsonarista autor do ataque em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira (13).

O incidente, ocorrido em Rio do Sul, foi provocado pela ex-companheira de Francisco, Daiane Dias, e, segundo as autoridades, não tem ligação com o atentado registrado em Brasília.

De acordo com informações da polícia, o fogo começou na casa de Francisco e rapidamente se alastrou para outra residência no mesmo terreno, onde Daiane também vivia. Apesar de a ex-mulher estar envolvida, a polícia destacou que a motivação do incêndio não tem qualquer relação com o ato cometido por Francisco na capital federal.

“Foi instaurado um inquérito para apuração, conduzido pelo delegado Juliano Bridi, que atua em Rio do Sul. Por não se tratar de crime federal, o caso será investigado no âmbito estadual”, afirmou a polícia.

Apesar da declaração Polícia Federal também vai investigar o caso, afirmam a Agência Brasil e o site Metrópoles.

O que ocorreu

O Corpo de Bombeiros de Santa Catarina foi acionado às 6h55 deste domingo por moradores do bairro Budag, em Rio do Sul, após as chamas atingirem a residência de aproximadamente 50 metros quadrados.

Segundo o relatório da corporação, Daiane estava gravemente ferida, com queimaduras pelo corpo e sinais de exposição a um líquido inflamável. Ela foi socorrida e encaminhada ao Hospital Regional Alto Vale de Rio do Sul em estado crítico.

Vizinhos que presenciaram o ocorrido relataram que ajudaram a socorrer Daiane antes da chegada dos bombeiros. As autoridades continuam investigando as circunstâncias do incêndio, que deixou parte da residência destruída pelas chamas.

Embora ambos os envolvidos se conhecessem, as autoridades reforçaram que o ocorrido em Rio do Sul deve ser tratado como um caso isolado, sem vínculo com os eventos em Brasília que tiveram ampla repercussão nacional.