Nesta sexta-feira (8), o Brasil ficou chocado com o assassinato de Antonio Vinícius Gritzbach, corretor de imóveis e empresário, morto a tiros no Aeroporto de Guarulhos.
Gritzbach tornou-se alvo do PCC uma série de ações contra a organização, incluindo uma delação premiada. Seu assassinato está sendo tratado como uma possível "queima de arquivo".
Te podría interesar
Ele estava retornando de Goiás e foi atacado ao sair do Terminal 2 do aeroporto por dois homens armados com um fuzil. Sua escolta, composta por policiais militares, não ofereceu resistência.
Histórico de Vinicius Gritzbach
Vinícius Gritzbach entrou na mira da organização após ser acusado de desviar R$ 100 milhões em criptomoedas em um esquema, o que aumentou a tensão entre ele e o PCC.
Te podría interesar
Gritzbach também foi implicado na morte dos líderes da facção Cara Preta e Sem Sangue. Eles foram vítimas do golpe do bitcoin e assassinados a tiros em 2022 no bairro do Tatuapé, em São Paulo. Gritzbach foi investigado e indiciado pelo crime, e seria julgado em júri popular.
Após aplicar um golpe milionário e ser acusado envolvimento na morte de duas figuras centrais da organização, Vinícius decidiu delatar ao Ministério Público sobre suas relações com o crime organizado, especialmente no campo da lavagem de dinheiro através do futebol.
Em fevereiro do ano passado, Gritzbach foi preso na Bahia por suspeita de lavagem de dinheiro e ocultação de bens. Um de seus sócios já era conhecido na mídia: Alexander Augusto, o popular "Rei do Camarote", da Veja. O Rei do Camarote e Gritzbach eram sócios na gestão de uma farmácia. Alexander chegou a ser investigado, mas o caso foi arquivado.