Por conta da grande quantidade de chuvas, a prefeitura de São Sebastião, no Litoral Norte de São Paulo, tocou as sirenes na noite desta quarta-feira (24), orientando, pela primeira vez, os moradores da Vila Sahy a deixarem suas casas e irem a locais seguros por risco de deslizamentos.
Desde a tragédia que matou 64 pessoas em fevereiro do ano passado, esta é a primeira vez que as sirenes, instaladas em dezembro, são acionadas para evacuação. Antes, o equipamento já havia tocado, mas alertando sobre chuvas no bairro. Dessa vez, a orientação foi para a evacuação em massa dos moradores.
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Em um vídeo gravado por um dos moradores é possível ver a sirene tocando e orientando as pessoas a se abrigarem em locais seguros, devido aos riscos de novos deslizamentos no bairro.
"A Defesa Civil informa: há risco de deslizamentos nessa área. Atenção moradores: dirijam-se para locais seguros e pontos de encontro", diz o comunicado.
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Segundo Reinaldo Moreira, vice-prefeito da cidade, a medida é para que a população se desloque de forma preventiva até a Escola Henrique Tavares. A Defesa Civil também foi acionada. Até o momento não há relatos de deslizamentos. Moradores contam que choveu durante todo o dia e algumas ruas da Vila Sahy estão alagadas.
A Prefeitura de São Sebastião abriu a Escola Municipal Henrique Tavares de Jesus, em Barra do Sahy, para receber moradores até a chuva parar ou as águas das ruas baixarem.
Toque-Toque Pequeno
Três famílias do bairro de Toque-Toque Pequeno, na Costa Sul de São Sebastião, também foram removidas de suas casas na noite desta quarta-feira, após risco de escorregamento de terra por agentes da Defesa Civil e voluntários do Núcleo Comunitário de Defesa Civil (Nudec).
As famílias são compostas por oito pessoas, sendo quatro crianças e uma deficiente visual. O local é monitoramento pelos agentes de segurança.
Os moradores foram levados para a sede da Associação de Moradores de Toque-Toque Pequeno (Sapeque), onde devem passar a noite. Equipes do Fundo Social deixaram colchões e roupas de camas para que essas famílias possam ficar abrigadas temporariamente.