O site da vinícola Bueno Wines afirma que “falar de Bueno Wines e não falar de Galvão Bueno seria como falar do filme ‘Pulp Fiction’ e não falar do ator John Travolta”. Na Receita Federal, no entanto, a companhia está registrada no nome de familiares de Galvão, sob o nome de “Vinícola Galvão Bueno”.
Segundo a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, a vinícola Bueno Wines, fundada pelo apresentador, deve R$ 2,6 milhões à União. Recentemente, a empresa e Galvão tiveram as contas bloqueadas na Justiça, em um processo movido por um ex-sócio do locutor.
Te podría interesar
A empresa, de acordo com a coluna de Guilherme Amado, tem dívidas em impostos federais e também previdenciários. Os atrasos nos pagamentos começaram em 2019 e vão até este ano.
A defesa de Galvão Bueno afirmou sobre os bloqueios bancários: “Continuamos não concordando com a natureza do processo e cálculo dos valores pedidos. Assim como não compactuamos com a utilização da notoriedade da figura pública para causar constrangimento e levar vantagem. Seguimos nos defendendo”.
Te podría interesar
Saldo surpreendente
Por conta das dividas, a Justiça paulista ordenou o congelamento das contas pessoais do apresentador Galvão Bueno. O resultado, no entanto, foi surpreendente. O saldo do apresentador era de apenas R$ 36,87. Essa medida foi tomada por conta de processo movido por um antigo sócio de Galvão na vinícola Bueno Wines Itália, situada na região da Toscana, mas com operações no Brasil.
Alex Reiller de Moraes detinha 10% das cotas da empresa e ocupava a posição de administrador. Embora tenham encerrado sua parceria em 2018, Galvão não formalizou o encerramento da empresa nem removeu Moraes do quadro de sócios. Moraes alegou que essa situação estava causando prejuízos, uma vez que ele precisava dos documentos para ingressar em outra sociedade. Além disso, ele expressou preocupações de que, sem sua exclusão da Bueno Wines, poderia ser responsabilizado por ações da empresa.