Foi anunciado nesta segunda-feira (19) que a CBF entrou em acordo com o treinador italiano Carlo Ancelotti, do Real Madrid, para que assuma o comando da seleção brasileira a partir de 2024. Ainda que o nome seja muito bem avaliado pela grande maioria dos analistas do esporte bretão, o icônico narrador Galvão Bueno, que fez história na TV Globo justamente acompanhando a seleção por décadas, detestou o anúncio do acordo.
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, teria revelado ao jornalista Mauro Cezar Pereira, do Uol Esporte, que tem conversas avançadas com o treinador. No entanto, Ancelotti sinalizou que só fecharia um acordo após o fim do seu contrato com o Real Madrid, em junho de 2024. A depender do posicionamento do clube espanhol, ele poderia chegar antes.
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Para Galvão, tal acordo é o “maior absurdo” que ele já viu e classificou como uma situação humilhante para a seleção brasileira. O narrador aponta que uma seleção da importância da nossa, com 5 títulos da Copa do Mundo e uma enorme sede pelo sexto, uma vez que faz mais de duas décadas desde a última taça, não tem condições de competir em igualdade se não tocar, desde já, um trabalho de excelência. Além disso para o narrador, tal indecisão e uma possível chegada do treinador para daqui um ano, são situações que desrespeitam a própria história do futebol brasileiro.
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“Isso é um absurdo sem tamanho, é uma coisa que não pode acontecer. A história do futebol brasileiro está muito acima disso. Eu me sinto pai dessa história do Ancelotti, falei na Copa do Mundo que ele seria um grande nome. Agora, completar um ano sem técnico, já com jogos de Copa do Mundo, que são as Eliminatórias, isso é humilhante para o futebol brasileiro e para a história da seleção brasileira. E se ele vier na metade do ano que vem, é um ano e meio sem técnico, apenas com o interino. Quem manda, espero que tenha a noção exata disso. É o maior absurdo que eu já vi em minha história junto à seleção”, escreveu Galvão em suas redes sociais.