Pouco antes da bola rolar na tarde deste sábado (17), o estafe do astro Vini Jr, da seleção brasileira, sofreu mais um lamentável episódio de racismo dentro de um estádio espanhol. A partida é um amistoso internacional entre Brasil e Guiné, marcado na Espanha justamente por conta dos recorrentes episódios de racismo que o brasileiro sofreu na última temporada atuando pelo Real Madrid.
A ideia era promover a partida como uma forma de luta contra o racismo, o que fez com a seleção entrasse em campo de preto, pela primeira vez na história, em protesto contra as lamentáveis práticas verificadas na Espanha e em outros países europeus. Mas, ao que parece, apesar desse mote a história se repetiu.
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Composto por um homem negro e três brancos, o estafe do jogador passou por uma revista na entrada do estádio Cornellà-El Prat, localizado na região metropolitana de Barcelona. Os três brancos não tiveram grandes problemas em passar pela revista. Mas o homem negro do estafe viveu uma situação humilhante.
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Quando passava pela revista, o segurança do estádio sacou uma banana do bolso, apontou para ele e disse: “Mãos para o alto, essa aqui é a minha pistola”.
O estafe de Vini Jr tentou protestar e chamar a polícia mas imediatamente viu toda a equipe de funcionários do estádio se voltar contra eles. A gestão da cancha, inclusive, acusou os trabalhadores de mentirem sobre o funcionário, que trabalharia a muitos anos no local e “jamais faria isso”.
Enquanto a equipe de Vini Jr tenta acessar as imagens internas das câmeras de segurança, o relato já chegou à cúpula da CBF que promete tomar providências. O homem vítima do episódio de racismo se chama Felipe Silva e, além de trabalhar para o atleta também é seu amigo pessoal.