O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) aceitou nesta segunda-feira (5) uma denúncia oferecida pelo Ministério Público do estado (MP-SP) e tornou, oficialmente, o pretenso humorista Léo Lins réu por difundir conteúdo depreciativo e discriminatório contra grupos vulneráveis e minorias sociais.
Além de abrir investigação contra Lins, a Justiça suspendeu o canal do YouTube do comediante e bloqueou R$ 300 mil de sua conta bancária. O motivo é o fato do dito humorista ter mantido a divulgação, nas redes sociais, de trechos de "espetáculos" de stand-up comedy em que faz "piadas" depreciando segmentos sociais considerados vulneráveis.
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Léo Lins tem por hábito debochar de pessoas com deficiência, obesos, mulheres e negros. Seu apelido, inclusive, é "Rei do Humor Negro".
Reincidente
Em maio deste ano, a Justiça paulista havia acatado pedido do MP e aplicado multa de R$ 10 por dia em caso de descumprimento da decisão que o proibia divulgar seus conteúdos depreciativos. Como a ordem foi desrespeitada, o TJ aplicou a multa de R$ 300 mil e mandou bloquear o valor de sua conta bancária.