Nesta segunda-feira (25), a deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP) foi pessoalmente prestar apoio aos estudantes da Universidade de São Paulo (USP), que entraram em greve na semana passada.
Sâmia é egressa do curso de Letras da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, a primeira a aderir à greve geral deflagrada na última terça-feira (19), em um movimento que se espalha pelo campus da Universidade.
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“Hoje vou à Cidade Universitária levar pessoalmente meu apoio à greve da USP. Mais contratações de docentes e investimentos em permanência estudantil são urgentes! Comecei minha trajetória militante no movimento estudantil e sei que só as lutas garantem a qualidade da universidade. Estamos juntos!”, disse a deputada em comunicado.
A deputada compareceu à assembleia geral da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, instituto que engloba cursos como Jornalismo, Publicidade e Artes Visuais, em greve desde a última quinta-feira (21).
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Parlamentares se pronunciam
Sâmia já havia se pronunciado a favor da greve geral na USP em seu início, no dia 19 de setembro.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) também se manifestou. “Todo meu apoio, irrestrito, à greve pela contratação de professores iniciada pelo movimento estudantil e que agora terá adesão dos docentes da Universidade!”, disse em post no dia 21.
Erika ainda defendeu a principal reivindicação da mobilização, a contratação de professores. “Há muitos anos a USP, bem como diversas outras universidades públicas, vem sendo propositadamente precarizadas. A ausência de professores, já histórica, atrapalha o bom andamento das atividades acadêmicas, sobrecarrega as unidades e prejudica a formação dos estudantes”, explicou.
O Movimento Pretas (PSOL-SP), em mandato coletivo como deputadas estaduais, também manifestou apoio, através da co-deputada Letícia Chagas. “Todo apoio à mobilização dos estudantes por melhores condições de permanência e estudo na universidade.”
Letícia ainda defendeu os estudantes contra as declarações do diretor da FFLCH, Paulo Martins, que, em entrevista à Folha de São Paulo no último dia 22, atacou os grevistas comparando-os a bolsonaristas.
“A posição do diretor da FFLCH-USP é uma vergonha, própria de quem tem medo de mobilização social”, disse.