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Governo Lula autoriza mais de 14 mil vagas em concursos públicos no país; confira a lista

Instituições como Inmet, Fiocruz, Inmetro e Inep, além de ministérios, integram a lista dos concursos públicos autorizados em âmbito federal; veja mais informações aqui

Mais de 14 mil concursos públicos são autorizados.Créditos: EBC/Divulgação
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Na última sexta-feira (16), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos autorizou 4.436 novas vagas que, somadas às que já estavam abertas, totalizam 5.880 vagas efetivas. Para a realização do Censo, do IBGE, foram liberadas 8.141 vagas temporárias, chegando assim, ao total de mais de 14 mil vagas em concursos públicos.

Com a liberação dos concursos, o país atingiu a maior quantidade de novas vagas criadas dos últimos dez anos. Em 2022 foram apenas 1.699 vagas, em 2021: 1.188 vagas; 2020: 3.000 vagas; 2019: 309 vagas; 2018: 1.011 vagas; 2017: 1.015 vagas; 2016: 595 vagas; 2015: 1.994 vagas; 2014: 3.378 vagas e por fim, em 2013 o total de 7.746 vagas.

As vagas abertas este ano visam preencher os quadros de 21 órgãos com expectativa de impacto orçamentário anual de R$ 735 milhões. Segundo a portaria do governo, os editais de abertura de concursos pelos órgãos têm prazo de publicação de até seis meses.

Quais são as novas vagas autorizadas

  • Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento: 440 
  • Instituto Nacional de Meteorologia: 80 
  • Incra: 742 
  • MEC: 220 
  • INEP: 50 
  • Capes: 50 
  • Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação: 100 
  • ICMBio: 160 
  • Ministério das Relações Exteriores: 100 
  • INPI: 120
  • Inmetro: 100 
  • Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes: 100 
  • Agência Nacional de Mineração: 24 
  • Ministério de Minas e Energia: 30 
  • Analista de infraestrutura: 300 
  • Analista em tecnologia da informação: 300 
  • Auditor fiscal do trabalho: 900 
  • CNPQ: 50 
  • Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia: 50 
  • Ministério da Saúde: 220 
  • Fiocruz: 300

Depois do anúncio de sexta

  • Ministério da Agricultura: 440
  • Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet): 80
  • Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra): 742
  • Ministério da Educação: 220
  • Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep): 50
  • Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): 50
  • Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE): 100
  • Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio): 160
  • Ministério das Relações Exteriores: 100
  • Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI): 120
  • Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro): 100
  • Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT): 100
  • Agência Nacional de Mineração (ANM): 24
  • Ministério de Minas e Energia: 30
  • Analista de infraestrutura: 300
  • Analista em Tecnologia da Informação: 300
  • Auditor-Fiscal do Trabalho: 900
  • Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): 50
  • Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam): 50
  • Ministério da Saúde: 220
  • Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz): 300

O que já tinha sido autorizado antes de sexta

Alguns órgãos já haviam sido autorizados a abrir editais de concursos públicos, são eles: o Ministério da Ciência e Tecnologia, IBGE, Ministério do Meio Ambiente, Ministério das Relações Exteriores e a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e Ministério de Minas e Energia.

O que o governo levou em consideração

  • tempo desde o último edital de concurso público;
  • proporção entre o número de vagas e o número de cargos aprovados no órgão;
  • proporção de aposentadorias, nos próximos 5 anos, em relação ao total de vagas ocupadas;
  • perdas identificadas com base na ocupação máxima;
  • análise da estrutura do órgão, se houve mudança relevante, ou ampliação de atribuições;
  • nível de impacto imediato dos serviços para a população;
  • importância do órgão para as políticas prioritárias do governo, com a visão de futuro.

*Com informações do G1 e UOL