ESTHER DWECK

Concursos públicos para milhares de vagas: governo Lula vai abrir até o final de maio

Ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, deu detalhes das vagas que serão abertas; veja aqui

A ministra Esther Dweck.Créditos: Agência Senado
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A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, afirmou que o governo vai lançar nesta semana a primeira parte do pacote de concursos federais, que abrirão de 1,5 mil a duas mil vagas de empregos.

Estão incluídos na primeira rodada 502 cargos para a Fundação dos Povos Indígenas (Funai), além de vagas para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Estão incluídas também mais de 500 vagas de carreiras transversais de analistas de Políticas Sociais, de Infraestrutura e de Tecnologia da Informação, que atenderão vários ministérios, incluindo o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, onde a demanda é por analistas de infraestrutura e de TI.

As vagas em universidades, de acordo com a ministra, não estão incluídas neste primeiro pacote, lembrando que há um concurso grande do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que ainda está sendo fechado, além de um pacote de ministérios.

Em uma segunda etapa, estarão contemplados os ministérios da Educação, do Planejamento, e do Trabalho.

Quatro mil novos cargos

Até o fim do mês deverão ser abertos quatro mil novos cargos no Executivo federal.

“No caso do MMA, vai sair sozinho porque Ibama e ICMBio estão com concursos abertos agora. Assim, a gente deve priorizar o provimento. Os ministérios de Educação, do Planejamento e do Trabalho estarão na segunda leva, inclusive o do IBGE”, disse a ministra em entrevista ao Correio Braziliense.

A tendência é que sejam privilegiados concursos de nível superior:

“Uma coisa que aconteceu no governo Jair Bolsonaro foi que, para reduzir custos, eles fizeram muitos concursos para nível médio. No Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), foram 1.000 vagas para nível médio. No Ibama e no ICMBio, eram poucos cargos de nível superior. Achamos que algumas carreiras precisam ser de nível médio, como é o caso da Funai, mas temos uma tendência a priorizar mais as demandas por nível superior”, ressaltou.