Nesta segunda-feira (15), milhares de motoristas da Uber e da 99 estão parados exigindo melhor remuneração e menores taxas dos aplicativos ao redor do Brasil.
A manifestação, que começou às 4h da manhã desta segunda-feira, deve continuar até às 4h de terça-feira, mas não tem adesão completa da classe.
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No Rio de Janeiro, há motoristas concentrados em frente ao aeroporto Santos Dumont. Eles devem seguir até a sede da Uber na capital fluminense, localizada no Centro.
Os trabalhadores exigem a remuneração mínima de R$ 10 por corrida, independente das taxas. Além disso, muitos denunciam que as empresas cobram valores abusivos em taxas de corridas. Além disso, exigem que as empresas financiem seguro de vida e
seguro de saúde para os motoristas.
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"A Uber está cometendo um monte de irregularidades e criando muitos mecanismos que permitem que ela fica com, até, mais de 50% dos valores das corridas!! O trabalho está precarizado demais!", denunciou um trabalhador à Revista Fórum.
"A população precisa saber o que a Uber está fazendo", disse.
O movimento é organizado pela Federação dos Motoristas de Aplicativos do Brasil (FEMBRAPP), "É inaceitável que os motoristas continuem a trabalhar recebendo valores tão baixos como os ofertados atualmente. Por isso, a FEMBRAPP convoca a todos a se juntarem à causa e desligarem os aplicativos no dia da paralisação", afirma a organização em nota.
A regulamentação dos trabalhadores da Uber e da 99, além de motoboys de serviços de entrega como Rappi e iFood tem sido discutida no âmbito do governo, inclusive pelo ministro do Trabalho, Luiz Marinho.