Nesta semana, os alunos da rede escolar municipal de Engenheiro Paulo de Frontin, no interior do Rio de Janeiro, receberam um presente da prefeitura da cidade: ovos de páscoa.
O que era para ser um agrado aos estudantes tornou-se um pesadelo. Uma parte dos ovos distribuídos estavam completamente estragados e com sinais de mofo.
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Nas redes sociais, moradores da cidade demonstram revolta contra a aquisição, chefiada pelo prefeito José 'Maneko' Emmanoel Rodrigues Artemenko (PSDB-RJ).
"É um absurdo...o da minha filha veio até mole e está fedendo muito", disse uma usuária. "Meu filho está passando mal. Comeu um pouco, quando vi tava estragado", afirmou outra mãe.
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"Minha filha lavou o ovo dela, a que ponto o ser humano chega... É tão milagre (sic) ganhar alguma coisa, que a criança não quer nem desfazer de algo que está estragado", completou.
Contudo, os ovos estragados também levaram à outra preocupação: eles eram mais caros que o normal. O contrato assinado entre a Prefeitura de Engenheiro Paulo de Frontin foi de R$ 201 mil, o que faria com que cada ovo custasse pouco mais de 118 reais. Os valores assustaram a população.
Em nota publicada pela entidade, o município se comprometeu a entregar todos os ovos novamente para os alunos. "Com intuito de repararmos os problemas relatados por alguns responsáveis, fizemos contato com a empresa, e após notificação enviada, realizamos negociação para a entrega de 100% de novos ovos de Páscoa", disse a prefeitura através de nota.
O nome da empresa responsável pelos ovos estragados não foi divulgado. A distribuição dos novos presentes de chocolate será realizada no próximo sábado (8) e será feita pela mesma empresa.