A partir de um relatório da Unesco divulgado em junho, destacando que um em cada quatro países restringiam de alguma forma o uso do aparelho celular nas escolas, o debate chegou, finalmente, ao Brasil.
O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês) de 2022, divulgado nesta última terça-feira (5), mostrou que os celulares e aparelhos eletrônicos impactam na capacidade de os alunos brasileiros prestarem atenção nas aulas.
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Em matéria publicada pelo jornal O Globo é possível observar que algumas escolas particulares e públicas no Brasil já adotam a proibição. Especialistas consideram a restrição positiva, pois mesmo no recreio o celular pode ser prejudicial para a socialização. Há pedagogos, no entanto, que reconhecem que o telefone também pode ser um instrumento de apoio ao ensino e proibi-lo totalmente não combina com o cotidiano dos estudantes.
A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo permite o uso em sala de aula “exclusivamente para finalidades pedagógicas”, para apoiar “a integração das tecnologias e o uso de aplicativos em prol do fortalecimento das práticas pedagógicas e dos processos de ensino”.
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Já a Secretaria Municipal de Educação da capital paulista proíbe apenas para a sala de aula, de acordo com uma lei de 2009. Os professores podem pedir que os alunos usem os aparelhos para atividades pedagógicas.
O que dizem os defensores da proibição?
- Celulares atrapalham a socialização
- Aparelhos prejudicam capacidade de concentração
O que dizem os defensores da liberação?
- Tecnologia pode ser aliada na aprendizagem
- Proibição priva alunos do direito à comunicação