TÁ TUDO CARO

VÍDEO: Ação em supermercados culpa Bolsonaro pela alta nos preços dos alimentos

Usuários das redes sociais vêm aprovando a ideia de colar adesivos nas prateleiras de supermercados para alertar a população sobre o motivo de tudo estar tão caro

Adesivos em supermercado com frase que culpa Bolsonaro pela alta no preço dos alimentos.Créditos: Reprodução
Escrito en BRASIL el

Vem viralizando nas redes sociais um vídeo que mostra adesivos "post-it" sendo colados em prateleiras de supermercado com a frase "Tá caro! É culpa do Bolsonaro". 

Não é de hoje que algumas pessoas ou grupo vêm associando a constante disparada nos preços dos alimentos ao presidente. No início de 2021, por exemplo, ativistas encamparam a ação "Bolsocaro", em que cartazes semelhantes a anúncios de supermercado destacavam a alta do preço de itens como arroz, carne, gás de cozinha, cesta básica e gasolina. 

A campanha mais recente, que consiste em colar os adesivos nas prateleiras de alimentos, é uma iniciativa da vereadora Verônica Lima, de Niterói (RJ). "Não é nenhum segredo de quem é a culpa dos preços exorbitantes que encontramos todos os dias no mercado", diz a petista, que incentiva outras pessoas a colocarem os post-it com a a frase em supermercados e divulgar o vídeo nas redes sociais. 

Nos últimos dias, a ação vem ganhando internautas e o vídeo da vereadora está registrando milhares de acessos no TikTok através de diferentes perfis. 

Assista 

Inflação histórica 

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, ficou em 1,06% em abril, após alta de 1,62% em março.

O índice divulgado nesta quarta-feira (11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) foi a maior variação para um mês de abril desde 1996 (1,26%).

Apesar da desaceleração em relação ao resultado de março, a inflação saltou para 12,13% no acumulado em 12 meses, contra 11,30% no acumulado em um ano até março.

Com este resultado, já são 8 meses seguidos com a inflação rodando acima dos dois dígitos, o que reforça as apostas de nova elevação da taxa básica de juros (Selic), atualmente em 12,75% ao ano.

Confira abaixo os 5 alimentos que os preços mais dispararam