CASO HENRY

Monique, mãe de Henry, é investigada por "atos libidinosos" com o advogado dentro da cadeia

Monique Medeiros está presa desde abril de 2021 pela morte do filho Henry Borel; "ato libidinoso" com advogado foi denunciado por outras detentas

Monique Medeiros.Créditos: Reprodução/YouTube
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A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ) instaurou um procedimento para investigar Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, por suposto "ato libidinoso" praticado com seu advogado dentro do presídio em que está detida. As informações são do portal G1. 

Monique está presa desde abril de 2021 sob a acusação de se a responsável, ao lado de seu ex-marido, o ex-vereador Dr. Jairinho, que também esta preso, prela morte do menino Henry, que à época tinha 4 anos. Ela foi denunciada por homicídio triplamente qualificado na forma omissiva imprópria, tortura omissiva, falsidade ideológica e coação de testemunha.

A denúncia sobre os supostos atos libidinosos praticados por Monique foi feita por outras presas que dividiam cela com ela na penitenciária Santo Expedito, em Bangu, Rio de Janeiro. Segundo uma das internas, a própria Monique teria contado que mostrou os seios para que seu advogado se masturbasse no parlatório do presídio, onde não há câmeras. Seis presas, ao todo, confirmam a versão. 

Monique havia sido transferida de presídio em janeiro deste ano após afirmar que foi agredida e ameaçada por outras presas, entre elas Elaine Lessa, esposa de Ronie Lessa. 

Entenda o caso Henry Borel 

O menino Henry Borel, de 4 anos, foi encontrado morto na madrugada do dia 8 de março de 2021 no apartamento em que morava com a mãe, a professora Monique Medeiros, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Ela e o namorado, o vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade), levaram a criança ao hospital alegando que ele teria sofrido um acidente e que estava “desacordado e com os olhos revirados e sem respirar”.

Os laudos da necropsia de Henry apontaram que a causa da morte foi hemorragia interna e laceração hepática (no fígado) causada por uma ação contundente (violenta). O documento cita ainda a presença de edemas, equimoses, contusões e hematomas no corpo de Henry. Foram identificadas lesões no crânio, no fígado, nos pulmões e nos rins, além de uma série de ferimentos externos.

As investigações também concluíram que Dr. Jairinho agredia o enteado com chutes e golpes na cabeça e que Monique sabia disso pelo menos desde fevereiro. O casal também é suspeito de atrapalhar as investigações e de ameaçar testemunhas para combinar versões.