A juíza Elizabeth Machado Louro, responsável pelo caso Henry Borel, foi protagonista de uma cena inusitada nesta quarta-feira (15), durante a terceira audiência de instrução e julgamento, no II Tribunal do Júri.
Ela aconselhou a Thiago Minagé, advogado de Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, que se exaltou, que ele tome “um rovotril”.
Uma testemunha afirmou: "o que eu posso dizer é o seguinte: eles são poderosos. Isso não há dúvida, poderosos politicamente, em uma série de situações. Agora dizer o que eles comandam? Não posso chegar aqui e dizer: 'Ah eles são donos disso ou são comandantes daquilo. Tudo o que eu falo aqui amanhã ou depois pode ser usado contra mim”.
O advogado do ex-vereador Dr. Jairinho, Braz Sant'Anna, então interrompeu o depoimento dizendo que a testemunha não poderia falar o que achava, e sim o que sabia.
Thiago Minagé, que ainda não estava em seu momento de falar, respondeu aos gritos, sem microfone, e foi advertido pela juíza.
"O senhor está nervoso? Mas o senhor não pode ficar gritando aqui não, já está todo mundo nervoso. Se você está nervoso, então toma um rivotril", disse a juíza, fazendo referência ao calmante. Veja abaixo:
Acabou em pizza
Um funcionário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro levou água para os envolvidos no embate.
Ao retornar do intervalo, minutos antes das oitivas retornarem, Thiago Minagé, a juíza Elizabeth Machado Louro e o assistente de acusação de Leniel Borel, pai de Henry, riram da repercussão do bate-boca.
"Acabaram de me mandar o vídeo, tá todo mundo me zoando. A senhora virou meme", disse Minagé à juíza.
Com informações do UOL