Após uma noite de terror na capital federal sem que nenhuma prisão tenha sido efetuada, o Comando-Geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) foi acionado nesta terça (13) pelo Ministério Público. A 3ª Promotoria de Justiça Militar do órgão distrital deu um prazo de cinco dias para a corporação prestar esclarecimentos sobre a atuação diante do ataque terrorista promovido por apoiadores do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL) na segunda (12).
Questionamento
A PM agora precisa detalhar sua atuação nos locais em que ocorreram os atos, informando efetivo e meios empregados pela corporação, como relatório de ocorrências, afinal é atribuição da Promotoria de Justiça Militar a fiscalização da atuação das corporações militares no Distrito Federal.
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Assinado pelo promotor de Justiça Flávio Augusto Milhomem, o documento questiona quantas pessoas foram presas em flagrante na ação, o número de policiais que atuaram durante o ataque e solicita informações sobre as ações no entorno do hotel em que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), está hospedado, bem como dados sobre tempo de contenção dos protestos.
Terrorismo
Na noite de segunda (12), após a diplomação do presidente Lula e da "despedida" de Bolsonaro no Palácio da Alvorada, bolsonaristas que não aceitam o resultado das urnas, e em resposta à prisão do indígena José Acácio Sererê, promoveram um ataque terrorista em Brasília.
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Pessoas vestidas de verde e amarelo transitavam pelas ruas da capital federal com coquetéis molotov, butijões de gás, rojões e outros artefatos. Os golpistas tentaram invadir o prédio da Polícia Federal e depredaram carros que estavam estacionados nas proximidades. Veículos chegaram a ser incendiados pelos apoiadores de Bolsonaro, entre eles vans escolares. Um ônibus chegou a ser incendiado e jogado de cima de um viaduto.
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