Na noite desta quinta-feira (13), começou a circular pelas redes sociais um documento que apontava que Matteus Alegrete, um dos finalistas do BBB 24, tinha fraudado o sistema de cotas do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFAR).
Após muita especulação, a instituição de ensino confirmou nesta sexta-feira (14) que Matteus Amaral (o Alegrete) ingressou no curso de Engenharia Agrícola, oferecido em conjunto com a Unipampa, por meio do sistema de vagas destinadas a candidatos pretos e pardos.
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Por meio de um comunicado, o IFFAR afirma que "é importantíssimo ficar claro que, naquela época, conforme a Lei de Cotas de 2012, o único documento exigido para a inscrição nas cotas era a autodeclaração do candidato. Assim como em outras instituições federais de ensino, não havia mecanismo de verificação ou comprovação de declaração do candidato."
A instituição de ensino também afirma que "não havendo nenhum mecanismo específico de verificação de autodeclaração implantado, possíveis fraudes eram apuradas apenas se houvesse denúncia. Ou seja, alguém deveria fazer uma denúncia formal na Ouvidoria da instituição. Nesse caso, a questão poderia ser investigada internamente, por meio de um processo administrativo normal, que assegurasse ampla defesa de todas as partes. Nenhuma denúncia desse tipo foi feita na época."
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"Também é fundamental esclarecer que a política nacional de cotas foi sendo aperfeiçoada com o tempo, principalmente em razão de denúncias de possíveis fraudes terem surgido em várias instituições, muitas delas recebendo ampla cobertura midiática. Um dos mecanismos implantados é a heteroidentificação, adotada pelo IFFAR desde as seleções realizadas em 2022 para ingresso em 2023. Atualmente, cada campus do IFFAR possui uma comissão composta por três pessoas titulares e duas suplentes que atua em todos os processos de seleção dos estudantes," conclui o comunicado.
Nas redes, o ex-BBB foi duramente criticado. Confira abaixo algumas reações: