Depois de 23 anos, a Justiça deu o veredicto sobre um caso que envolve Glória Pires e seu marido, o cantor Orlando Morais. E o resultado da ação judicial, que tramitava desde 2001, não foi nada favorável ao casal.
De acordo com as informações obtidas com exclusividade pela coluna de Daniel Nascimento, em O Dia, Glória e Orlando perderam ação judicial de cobrança movida pela BB Leasing S/A, do Banco do Brasil, há 23 anos.
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A disputa se refere a uma dívida de um contrato de arrendamento mercantil, cujo valor é R$ 60 mil, firmado em 2000, mas que deixou de ser pago logo depois do acordo.
Glória e a empresa Morais Indústria Comércio Representações LTDA foram pessoalmente citadas, porém, não apresentaram defesa dentro do prazo estipulado pela Justiça de Goiás.
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Orlando Morais, por sua vez, só foi citado por edital após mais de duas décadas de buscas e inúmeras tentativas frustradas de localização.
Conforme a sentença, o casal terá de pagar a quantia de R$ 35.780,06, referente à dívida de Glória e Orlando, além dos encargos acumulados ao longo dos anos. A sentença também estipula o pagamento de honorários advocatícios em 10% sobre o valor atualizado da condenação.
“Quem paga deve pegar recibo do pagamento ou exigir de volta o título (arts. 319 e 324 do CC). Se o devedor pagou mal, deve prevalecer a máxima de que ‘quem paga mal, paga duas vezes’”, destacou o juiz responsável pelo caso em sua decisão.
Disputa entre Glória e ex-cozinheira
Glória Pires esteve envolvida recentemente em outro caso na Justiça. A atriz ofereceu R$ 35 mil e sua ex-cozinheira, Denise de Oliveira, pediu R$ 700 mil.
A Justiça não tirou a média e resolveu que a atriz deve pagar à ex-cozinheira R$ 559.877,36, valor referente às horas extras, adicional noturno, correção monetária, cota de previdência e imposto de renda, além de honorários advocatícios.
A ex-funcionária foi contratada pela atriz em setembro de 2014 e seu último salário foi de R$ 5.780. Ela contou à Justiça que trabalhava de segunda a quinta-feira das 9 às 22h30, preparando café da manhã, almoço e jantar. Nas sextas-feiras, sua jornada ia até 17 horas. Tudo isso, segundo ela, com um intervalo muito curto para as refeições.
Ela contou, também, ter sofrido um acidente de trabalho em 7 de fevereiro de 2020. Na ocasião, uma gaveta do congelador caiu sobre seu braço esquerdo, causando contusões. Denise precisou se afastar pelo INSS até setembro de 2021 e, ao retornar, foi dispensada sem justa causa em dezembro.
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