O jornalista Leonardo Sakamoto está sendo alvo de uma perseguição judicial por conta de um erro processual grave: um CPF errado.
Neste sábado (7), ele foi abordado em duas ocasiões por policiais da PM de São Paulo — que chegaram a apontar um fuzil em sua direção — por conta de um processo com o qual ele não tem relação.
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O mandado foi emitido contra uma mulher de 27 anos, condenada por homicídio no Paraná. Contudo, em 2024, o CPF do jornalista foi inserido erroneamente como o alvo do processo e, em 3 de junho, incluído no sistema de mandados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Durante as abordagens, os policiais não realizaram a ordem de prisão porque perceberam a inconsistência do mandado: Leonardo Sakamoto não é uma mulher de 27 anos.
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Os CPFs da condenada por homicídio e de Sakamoto não têm qualquer relação, afirma o UOL.
"Estou impedido de usar o carro e de andar na rua porque corro o risco de ser preso pela PM por um crime com o qual não tenho relação alguma", disse o jornalista ao site em que trabalha.
De acordo com o UOL, a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo emitiu nota afirmando que "o Banco Nacional de Medidas Penais e Prisões apresenta um mandado de prisão expedido pelo Poder Judiciário do Paraná em nome de uma mulher, mas com o CPF do jornalista".
