Monja Coen, a mais conhecida seguidora do zen-budismo no Brasil, causou polêmica nas redes sociais neste domingo (3). A monja é conhecida por seus ensinamentos on-line e livros sobre budismo e autoajuda. Unindo seus dois campos profissionais ela causou polêmica.
Para seus mais de 3,3 milhões de seguidores no Instagram, a Monja postou uma imagem divulgando seu livro “O Sofrimento é Opcional”, de 2021, com a frase polêmica em destaque: “Depressão existe, mas sofrer é opcional.”
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Na legenda, Coen disse ainda: “Problemas, dores, dificuldades, tudo isso existe. Mas há caminhos de libertação e alívio. Quanto da nossa vontade impede a cura e a transformação? Quanto do nosso ego nos mantêm adoentados para fugir de situações difíceis?”. Entre as hashtags, uma chama atenção: “#compaixão”.
Indignação da web
Internautas tomaram os comentários do post para discordar da monja que, para eles, teria negado o caráter patológico da depressão. Uma das respostas mais curtidas disse: “Depressão é alteração química no cérebro, a pessoa não controla, não é opcional ter ou não ter.”
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“Imagine você dizendo assim: problemas cardíacos existem, mas infartar é opcional. Cegueira existe, mas ficar sem enxergar é opcional. Falar isso pra uma pessoa em depressão é causar mais dor e sofrimento, pois a pessoa pensa o seguinte: sou tão fraco e inútil que todos conseguem, exceto eu. Num momento desses o que a pessoa menos precisa é de mais fardos para carregar”, disse outra usuária da rede.
No Twitter, internautas também comentaram negativamente sobre a declaração da fundadora da Comunidade Zen-Budista Zendo Brasil.
Monja Coen não se pronunciou sobre a polêmica e até voltou ao Instagram para divulgar suas palestras e outras atividades relacionadas ao budismo.