Jornalista (USJ), mestre em Comunicação e Semiótica (PUC-SP) e doutor em Ciências Socais (PUC-SP). Professor convidado do Cogeae/PUC e pesquisador do Núcleo Inanna de Pesquisas sobre Sexualidades, Feminismos, Gêneros e Diferenças (NIP-PUC-SP). É autor do livro “A construção da heternormatividade em personagens gays na televenovela” (Novas Edições Acadêmicas) e um dos autores de “O rosa, o azul e as mil cores do arco-íris: Gêneros, corpos e sexualidades na formação docente” (AnnaBlume).
VÍDEO: Ratinho se recusa a utilizar linguagem neutra e dá escândalo durante gravação
Ao receber orientação da produção para dar uma saudação sem gênero, o apresentador se revolta
Desde a ascensão do Escola Sem Partido e, posteriormente, da extrema direita bolsonarista, que a pauta LGBTI+ passou a ser o alvo favorito de tais grupos, pois, consideram que as LGBTI+ querem "destruir a família, a cultura e a linguagem".
Nos últimos anos, o tema que mais tem atraído atenção dos grupos conservadores é a utilização da linguagem neutra, demanda que surgiu com o crescimento do movimento de pessoas não binárias, ou seja, aquelas que não se identificam com os gêneros masculino e feminino.
Mais recentemente, o governo do presidente Lula (PT), desde a sua posse, passou a utilizar a linguagem neutra em todos os eventos oficiais da gestão.
Ratinho se indigna com linguagem neutra
O apresentador Ratinho, que trabalha no canal SBT, publicou um vídeo em suas redes sociais onde fala sobre sua recuperação.
Em determinado momento da gravação, a produção pede para que Ratinho fale "todes", como forma de incluir pessoas não binárias em sua saudação.
Com cara de interrogação, Ratinho passa a questionar a produção e inicia um escândalo com xingamentos.
Comunicar erro
Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar