Os organizadores da Flotilha da Liberdade afirmaram que todos os membros do grupo que estavam embarcados em direção a Israel foram sequestrados pelas forças sionistas.
Na noite deste domingo (8), a imprensa israelense confirmou que a marinha do país conduziu uma operação em águas internacionais para bloquear a entrada da embarcação Madleen, que carrega ajuda humanitária em direção ao enclave palestino.
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Vídeos de Greta Thunberg e Thiago Ávila denunciando suas prisões foram publicados pela organização do movimento.
"Olá a todos, sou Thiago Ávila. Sou cidadão brasileiro, membro da Coalizão Flotilha da Liberdade, e se vocês estão assistindo a este vídeo, significa que fui detido ou sequestrado por Israel ou outra força cúmplice no Mediterrâneo, a caminho de Gaza para romper o cerco humanitário. E, neste caso, peço que pressionem meu governo e os governos dos meus camaradas para que sejamos libertados da prisão e rompamos relações com Israel, para pôr fim ao genocídio e ao cerco que Israel impôs ao povo palestino. Contamos com vocês neste momento", afirma Ávila no vídeo.
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"Meu nome é Greta Thunberg e sou da Suécia. Se você estiver vendo este vídeo, fomos interceptados e sequestrados em águas internacionais pelas forças de ocupação israelenses ou por forças que apoiam Israel. Peço a todos os meus amigos, familiares e camaradas que pressionem o governo sueco para que eu e os outros sejamos libertados o mais rápido possível", afirma Greta Thunberg.
Além deles, estão presentes outras figuras na embarcação, incluindo políticos, médicos e jornalistas:
- Rima Hassan – Deputada franco-palestina do Parlamento Europeu
- Yasemin Acar – Alemanha
- Baptiste Andre – França
- Omar Faiad – França; correspondente da Al Jazeera Mubasher
- Pascal Maurieras – França
- Yanis Mhamdi – França
- Suayb Ordu – Turquia
- Sergio Toribio – Espanha
- Marco van Rennes – Holanda
- Reva Viard – França
Israel confirma
O ministério de Relações Exteriores de Israel confirmou que tomou a Flotilha da Liberdade em águas internacionais e sequestrou os ativistas. Eles serão levados para um porto em Israel deportados do país.
"O "iate de selfies" das "celebridades" está a caminho, em segurança, das costas de Israel. Os passageiros devem retornar aos seus países de origem", disse o governo israelense em nota.