Com dívida recorde e elenco mínimo, São Paulo estreia em busca do sexto lugar
Tricolor enfrenta o Sport na abertura do Brasileirão. Vitória é fundamental para conseguir uma boa classificação. Mais que isso, é sonho em vão
Guardado a sete chaves, vazou o déficit do São Paulo no ano de 2024: 287 milhões, o que levou a dívida do clube a 968 milhões.
E Júlio Casares continua vendendo ilusão. Disse que o planejamento era ganhar títulos nos três primeiros anos e reestruturar o clube depois. Só que, quando foi eleito, ainda não havia reeleição. Ele mudou o estatuto para ficar mais tempo.
Depois de casa arrombada, tranca na porta. O clube resolveu cortar despesas. Dispensou 18 jogadores e contratou apenas quatro: Enzo, Cedric, Wendell e Oscar, esse com ajuda do patrocinador.
É um elenco menor para a mesma maratona do ano passado, quando o clube foi sexto no Brasileirão e chegou às quartas da Copa do Brasil e da Libertadores. Nada indica que possa melhorar.
O jeito é torcer para que a base ajude. Na estreia contra o Sport, não estarão os veteranos Lucas e Oscar. Vai jogar Matheus Alves, que recentemente reformou contrato.
Com problemas qualitativos e quantitativos, o sexto lugar parece ser o limite. O que não tem limite é a dívida astronômica.