Meu nome é Luís Augusto Símon, mas pode chamar de Menon. Sou jornalista há 38 anos e antes eu sonhava em ser jornalista.
Descansa, militante! Hoje é dia de Neymar!
Pelo menos hoje, é possível deixar de lado o combate às ideias do homem e de deliciar com o craque
Descansa, militante!
Chamar Neymar de Príncipe é apenas uma jogada de marketing, relacionada ao Rei.
Não se trata de relativizar a frase machista sobre um sapato na boca de Luana Piovani.
Não se trata de esquecer que ele é bolsonarista de carteirinha. Ou de que ele apoiou Bibi, o Genocida.
Ninguém acredita na faixa 100% Jesus.
Não se trata de deixar para trás a sua falta de compostura na Copa de 2018, quando se tornou piada mundial.
É apenas separar as coisas.
Hoje, o maior jogador brasileiro dos últimos 25 anos, está de volta ao Brasil. Ao time que o revelou.
O contrato é curto, apenas seis meses, pode ser prorrogado, mas é um fortalecimento muito grande do Campeonato Brasileiro.
Descansa, militante. É possível pensar na volta de Neymar como um recomeço e não como um fracasso.
É possível ver o jogo sem ranço. Apenas curtir. Sem o amargor.
Afinal, quem já disse que deveríamos agradecer por viver na mesma época de Messi e Endrick, pode baixar a guarda e olhar quem joga muito mais que o atual reserva do Real Madrid.
É futebol. E futebol, às vezes, é só futebol.
Descansa, militante!
Logo, estaremos juntos combatendo o cidadão Neymar.
Hoje, é dia de reverenciar o futebol.
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